AAAAAAAAAAAAAAAAAAH que badalo de quarentena!
Contar os dias? Nem faço mais isso.
Assistir TV? Nem é mais hábito aqui em casa. Mas e para se
atualizar? Nos atualizamos do que está acontecendo no Brasil e no mundo nos portais
do jornalismo.
Cheguei a fazer um post sobre como estávamos lidando com a
quarentena (foi o primeiro post da volta ao blog – link
aqui), com direito à analogia sobre a minha quase morte e o quanto estar em
casa, mesmo que presos, tinha seus ângulos positivos de se ver.
A questão é que P I R E I / S U R T E I e percebi que AINDA não
estou 100% no meu normal. Mas ainda S U R T A D A quirida? Sim, talvez.
Não que eu me achava a FORTE DAS GALÁXIAS, mas pensei que a
bagagem adquirida, terapias, experiências, perrengues vividos, me faria
percorrer essa fase de uma maneira diferente.
Lembro de na primeira semana, me pegar refletindo de como tudo
parecia muito com um pesadelo (e dos mais feios). Aqueles que a gente sente um
alívio quando acordamos, contamos para nossas amigas e as vezes, deixa a gente até
meio bagunçada, sabe?
Me comprometi a algumas coisas, como:
- Meditar todos os dias
- Respeitar meus momentos de silêncio
- Que a Mimi, o preto, eu teríamos nossos dias ruins e que tudo bem, nos
ajudaríamos
- Pensar sempre do lado mais positivo das coisas
- Se manter em constante movimentação
- Procurar sempre se reinventar, ressignificar as coisas e claro, se adaptar.
- Trabalhar e se faltasse trabalho, organizaria a “casinha” pra quando tudo voltasse
ao normal, ter uma empresa com os devidos setores organizados
Cumpri? Tudinho!
Não parei de trabalhar (graças a Deus), iniciei alguns novos projetos, VOLTEI pro blog, até capítulo de livro eu escrevi e autora registrada estou para tornar
Mas, chegou semana
passada, para minha surpresa tive uma espécie de esgotamento (não me perguntem “esgotamento
do que?” porque não saberei responder).
Acordei mais cedo que o comum, às 6h48 pra ser mais exata
(bem capricorniana ela, rs) e decidi que já ia ficar de pé. Afinal, iniciando o
dia mais cedo, o dia renderia ainda mais.
Só que eu não tinha ideia que às...
11h
Escutaria da
Mimi:
- “Você não está bem mãe, descansa um pouco!”
- “Não posso filha, tem muitas coisas dependendo de mim”
- “Eu não entendo, você não pode falar para os seus clientes que hoje
você não está bem e ir descansar um pouco mãe?”
Até insisti em continuar trabalhando, mas não demorou muito,
eu não conseguia mais. A sensação de cansaço, mal estar era gigante.
15h - PAREI, me deitei e cai no choro, sério!!
Motivo? NÃO TENHO IDEIA (pelo menos não, naquele momento).
Uma tristeza gigantesca, somado com a sensação de
incapacidade, por não ter conseguido continuar trabalhando me tomou.
Na semana anterior, já tinha sentido uma sensação de
agitação, de insatisfação, de problema grande para ser resolvido. Mas que
problema?
Sabe quando somos crianças, aprontamos alguma e sabemos que
quando chegarmos em casa estamos ferrados? Seus amigos tentam te animar e por
mais que você tente, vira e mexe vem o lembrete “tô ferrada”. Já passaram por
isso quando crianças? Eu já e váriaaas vezes, hahahaha. É exatamente essa sensação
que vira e mexe tenho sentido. Não estou gostando disso não, hein?
Ah gente, fiquei bem intrigada, tudo isso não tem nada a ver
comigo. Logo eu tão pra cima? Tão positiva?
Mas ao mesmo tempo, por que não eu? Sim, eu também, assim
como qualquer pessoa não estou isenta disso, né? Se for ver bem, estranho se
com mais de 100 dias de isolamento, não tivesse NENHUM impacto seja ele físico
ou emocional, não é?
E no dia seguinte? Eu estava ZERADA, zero mal estar, deu
tudo certo com as demandas atrasadas e do dia. Estranho não é?
Será
ansiedade?
Se tiver interesse clique
aqui pra fazer o teste também
Já que estamos abordando sobre isso, seguem os:
Sintomas emocionais e psicológicos da ansiedade
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Fonte: Tua Saúde |
Dicas para controlar a ansiedade
- Respeitar nossos limites - Meditação: nem for pra começar com 3 minutos, depois aumentar de 1 em 1 minuto. Aqui em casa estamos fazendo todos os dias, pelo menos 10 minutos. Dicas de APP's: Medite.se (meditação guiada, inclusive tem "meditação para as crianças") - Praticar atividades físicas: mesmo dentro de casa é possível - Terapia: o mais importante. Ah que saudade das
terapias. - Remédios Naturais: ·
Suco
de maracujá pois
possui propriedades calmantes e ansiolíticas; ·
Chá
de camomila devido
à sua ação calmante; ·
Alface, porque ele ajuda a relaxar os
músculos e o sistema nervoso. ·
Tomar
um banho morno para relaxar o corpo; ·
Receber
uma massagem relaxante. Bora experimentar algumas dessas opções? Espero ter e estar ajudando. Que possamos juntas passar por
essa fase, aprender uma com as outras! |
Ah, antes de me despedir, preciso confessar uma coisa. Olha o título/assunto do post que era pra ser escrito. hahahaha. Fui pra outro sentido, completamente diferente, hahahaha.
Mas tá valendo, quem sabe o próximo post seja esse.
Bjs e até a próxima semana
1 Comentários
Você é incrível mulher!
ResponderExcluir----10 anos de blog? U-A-U!! Já fui tentante, já estive gravidinha e hoje mamãe da Emily que já está com seus 9 anos.
--Já fomos Mamãe de Primeira Viagem 2010, já fomos Dona Mocinha. E hoje somos o que VOCÊ preferir.
--Seja bem vindx ao nosso mundo de muitos aprendizados e fique à vontade para comentar.