“Fɪᴍ ᴅᴇ ᴅᴏᴍɪɴɢᴏ, ᴍᴇ ꜰᴇᴄʜᴏ ɴᴏ ǫᴜᴀʀᴛᴏ, ᴇ́ ᴄʜᴇɢᴀᴅᴏ ᴏ ɢʀᴀɴᴅᴇ ᴍᴏᴍᴇɴᴛᴏ
- ᴏ ᴍᴏᴍᴇɴᴛᴏ ᴅᴇ sᴇ ᴄᴏɴᴄᴇɴᴛʀᴀʀ, ᴄᴏɴᴇᴄᴛᴀʀ ᴄᴏᴍɪɢᴏ ᴍᴇsᴍᴀ ᴇ ᴅᴇᴄɪᴅɪʀ ǫᴜᴀʟ ꜰʀᴀᴍᴇ ᴅᴏ ꜰɪʟᴍᴇ
ᴏᴜ ǫᴜᴀʟ ᴅᴀs ꜰᴀᴄᴇᴛᴀs ᴅᴇssᴀ ᴇsᴛʀᴀᴅᴀ ᴅᴇ ᴀʟᴛᴏs ᴇ ʙᴀɪxᴏs ᴄᴏᴍᴘᴀʀᴛɪʟʜᴀʀᴇɪ ᴇᴍ ᴜᴍ ʟɪᴠʀᴏ/ᴄᴏʟᴇᴛᴀ̂ɴᴇᴀ
ǫᴜᴇ ʀᴇᴜ́ɴᴇ ᴛᴀɴᴛᴀs ᴍᴜʟʜᴇʀᴇs ɪɴᴄʀɪ́ᴠᴇɪs ᴄᴏᴍᴏ ᴇsᴛᴀ.” - foi assim que começou o meu
capítulo para a coletânea/livro que fui convidada a escrever.
SIM, fui convidada a fazer parte da segunda edição do livro “Mulheres Extraordinárias.
Quando recebi o convite, de bate pronto não fiquei com aquela típica expressão de filme “olhos arregalados, boca arreganhada e tampada com uma mão, dando pulos de alegria ou fazendo aquele sapateado”. Tá bom, essa cena não está muito agradável de se imaginar, né? Hahahaha
Jurei que era brincadeira da diretora da editora, ela só podia ter se confundido. Tá bom que eu estava timidamente pensando em um dia escrever um livro, procurando conhecer mais como funciona o processo e tal, mas daí pra ter um capítulo escrito por mim, dentro de um livro com mulheres sensacionais, é outraaaaa coisa.
Deixei passar várias semanas, sem dar resposta se eu iria ou não mergulhar nessa loucura, os monstruosos sabotadores vieram com tudo “não é pra você”, “quem é você na fila do pão”, “escrever no blog é uma coisa, mas um capítulo de 4 folhas?”, “você vai ter conteúdo pra escrever Q-U-A-T-R-O folhas?”, “não esquece querida, ficou longe do blog 6 anos, talvez nem tenha a mesma pegada, mesma escrita que antes”, “as pessoas falam que gostam da maneira que escreve e que sentiu falta dos seus textos, mas parou pra pensar que você mudou e mudou muito como pessoa e isso com certeza reflete na forma que escreve?”. É, o sabotador por aqui é cruel demais, ele não está pra brincadeira não, rs.
Aaaaaaaaaaaah meu Deus. Decidido, vamos pra cima!!
Chegou o banner e chegou também o momento de colocar os dedoos, e claro, a mente em ação.
Fácil, não foi, mas foi divertido. Num primeiro momento, fiquei apreensiva “quais pontos darei foco – vida pessoal, profissional, mudanças?”, depois me vi com 6 páginas e precisando eliminar 2 páginas já escritas. Cada palavra ou parte eliminada era um sofrimento. Me senti no programa do GNT, precisando desapegar de peças de roupa que amo muito – juro! Eliminava um parágrafo e batia o olho no rodapé pra ver se tinha atingido ou estava perto de atingir a meta (e ao mesmo tempo o limite) de 4 folhas/páginas.
E neste último domingo de junho, enviei junto com a mini biografia, o resultado - 4 folhas ou 1.544 palavras estritamente selecionadas.
Ah como estou feliz por ter conseguido enfrentar meus
medos, orgulhosa ao menos por ter conseguido chegar até essa fase, que acredito
que é a mais importante, escrever e entregar o capítulo.
Quais são minhas expectativas?
Não criei expectativas, acredita? Não criei expectativas para
que tudo e qualquer consequência que vier dessa experiência, seja um presente.
É um mundo completamente novo pra mim, então eu (literalmente) não tenho a mínima ideia do que esperar, do que vivenciarei, como vou me sentir na importante Bienal Internacional do Livro. O que mais importa é o AGORA e amei a experiência.
A minha única intenção e objetivo quando aceitei, além de vivenciar a experiência em si, é poder dar forças à muitas mulheres (homens também) e mostrar que é possível ressignificar momentos das nossas vidas, que muitas vezes chegamos à conclusão que é o fundo do poço. Quando na verdade, é questão de prisma, de ângulo – a real, é que nem sabemos a força que temos dentro de nós, até precisarmos ser fortes.
Aaaaaaaaaah, como estou feliz de finalmente poder contar
pra vocês que sou autora/escritora oficial do maior evento literário da
América Latina – Bienal Internacional do Livro de SP de 2020 com a 2ª edição do
livro “Mulheres Extraordinárias”. Já estava com urticárias, sério! rs
Ainda faltam 4 meses para o lançamento (novembro), para a Bienal. Mas quando estiver pertinho, eu trago novidades sobre, tá bom?
A Jornada do Escritor, escrito por Christopher Vogler
1 Comentários
Parabens vc merece
ResponderExcluir----10 anos de blog? U-A-U!! Já fui tentante, já estive gravidinha e hoje mamãe da Emily que já está com seus 9 anos.
--Já fomos Mamãe de Primeira Viagem 2010, já fomos Dona Mocinha. E hoje somos o que VOCÊ preferir.
--Seja bem vindx ao nosso mundo de muitos aprendizados e fique à vontade para comentar.