10 | Ten | Tien | عشرة | dhjetë | ʻumi | DEZ ANOS DE BLOG EU VOLTEI

São Paulo, 29.04.2020 às 19h45

Caracaaaa, 10 anos de blog (2010 x 2020). Genteeee, DEZ ANOS de blog. 

Alguém consegue ter noção disso? Se sim, me chama no whats e bora conversar um pouco, por que eu não estou conseguindo mensurar nadinha disso, rs.

Se eu falar que pensei em voltar pra esse meu cantinho pela simbologia dos 10 anos de blog estarei contando uma bela mentira.

Já escrevi, apaguei, reescrevi algumas vezes esse post de retorno, SÉRIO!

Estou tão nervosa que chego estar escrevendo com a mandíbula e barriga contraída. J-E-S-U-S!!

Tem tantas coisas que quero falar, teve tantas transformações nesses 10 anos, crescimento pessoal, profissional, aceitação como preta. Me separei, divorciei, fui pedida em casamento pela 2ª vez, me casei novamente – uma loucura, rs.

Com tantas coisas pra se falar, o que falar em um post com tanta importância como esse, o post do RETORNO depois de 6 anos?

- O porquê parei de blogueirar?

- O que me fez voltar?

- Continuar da onde parou ou pular para os dias atuais?

- Quais assuntos serão abordados nessa nova fase?

Vamos do começo?

Foi um conjunto de fatores que me fizeram PARAR de blogueirar (quero muito falar disso) e muitos outros que me trouxeram pra cá de novo, pra começar o principal: o AMOR em escrever – “mas fofa, 6 anos sem nenhum post, onde estava esse “love” todo, meu benzinho?”

Calmaaa, eu falei do principal, mas teve também algo bem importante, a reflexão sobre a resiliência necessária pra lidar com essa fase tão complexa que estamos vivenciando.

Se tudo agora é culpa do covid-19, corona, quarentena, isolamento social, vou pegar carona também SIM, hahaha. #brincs 

Mas agora falando sério, rs.

“A gente só sabe o quanto é forte, quando precisamos ser”. Taí uma frase que tem feito muito sentido pra todos nós, né? É uma das frases mais marcantes pra mim e que falo bastante desde aquela fase um tanto complexa que passei em 2010:

✔️ Nascimento da Emily no Centro Cirúrgico (e não Centro Obstétrico), cesárea com corte vertical (como antigamente), o pai não pôde assistir o parto em si e cesárea seguida de uma 2ª cirurgia

✔️ 5 cirurgias no total
✔️ 10 dias na UTI
✔️ Risco iminente (e declarado pelos médicos) de vida
✔️ 63 dias de internação (Natal, Réveillon, Aniversário)

Lembro que uma das coisas que eu mais desejava quando andava pelos corredores do hospital, além de fugir (sim, eu ficava analisando as portas de emergência e pensando como seria possível a fuga, rs), era de estar em casa com a minha família.

Então agora estar obrigatoriamente em casa, com a família, VIVA, ver a Mimi crescer, está bom demais da conta, é digno de dar muito valor e de eterna gratidão, sabe?

O que me fez voltar?

Ai que a boneca aqui quis compartilhar isso de alguma maneira, mas como? Já sei, no perfil do instagram da família, o @pqsim. Resgatei fotos, trecho do post que o preto fez aqui no blog enquanto estava internada e PAH!!

E PAH! A saudade bateu com tudo, momento nostalgia em nível hard, muitas reflexões sobre os motivos que fizeram eu parar de escrever, diversos questionamentos “porque continuar?”, “quem vai ler?”.

E cheguei à conclusão que mesmo que ninguém leia, eu AMO tanto isso tudo, que vai me fazer um bem gigantesco escreveeer, devaneaaaar sem limites de caracteres, rs. E se gerar algum tipo de soma na vida de UMA pessoa sequer, será M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O.

Então bora abrir as janelas, deixar o ar circular pra tirar esse cheiro de coisa parada, passar o espanador pra tirar esse pó parado?

Pra começar, nada de blog do privado, é público mesmo – “põe a cara no sol mona!”. 

Aos poucos farei algumas (muitas) correções gramaticais dos posts antigos e aproveitar pra matar saudade de TUDOO (vai ser incrível)

Têm até logo novo, assinatura nova. Mas tô chique demais da conta, rs.

E se preparem para as abordagens sinceras, sem hipocrisia, sem efeito de comercial de margarina sobre o universo que nos cerca como mulheres (vaidade, profissional, beleza, raça, autoconhecimento, autocuidado, raça, relacionamento e claro, a maternidade). Até por que além de mães somos mulheres, filhas, amigas, profissionais, né?

Vamos nessa comigo?