E no meio dessa correria toda que
anda a minha vida, participei do trabalho da futura jornalista Nayara
Figueiredo, sobre a decisão de ter mais de um filho...
E eu AMEI o resultado do trabalho. Então, eu queria
compartilhar com vocês sobre a minha opnião sobre o polêmico assunto...
Para a surpresa de nossas avós, a mulher do século XXI tem
apostado no filho único.
A
árvore genealógica está se afunilando. Se há algumas décadas compartilhávamos
festas de famílias cheias de tios e primos, em breve, não poderemos fazer as
mesmas projeções para nossos filhos. É o que apontam os dados do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com a menor taxa de
fecundidade da mulher brasileira nos últimos dez anos.
Dados divulgados pelo Censo 2010 mostram que a
taxa de fecundidade caiu para 1,86 filhos por mulher, em contrapartida aos 2,38
filhos no ano de 2000.
A chegada do novo século marcou uma série de
mudanças nos hábitos e o mais inusitado aconteceu: as mulheres foram para as
ruas, queimaram sutiãs, conquistaram seus direitos e muitas delas são até
chefes de família. Elas preferem estudar e correr atrás de uma boa carreira
profissional, mesmo que isto lhes custe permanecer por um tempinho a mais na
casa dos queridos pais.
E para as crianças,a idéia de não ter irmãos não
é tão má como parece. Estudos realizados na Grã-Bretanha, com mais de 100 mil
pessoas, mostram que o filho único é mais feliz. Eles não precisam disputar a
atenção dos pais e podem receber todo seu investimento financeiro e
educacional. Quanto a isso, muitos dizem que o filho único acaba se tornando
mimado e com problemas para se virar sozinho, mas, hoje em dia, a quantidade de
atividades das mães faz com que os filhos aprendam a criar sua independência
sozinhos.
E agora eu entro..rs
Mas algumas mamães ainda acham que um é pouco...
A fisioterapeuta e blogueira Talita Watanabe, 24 anos, é mãe da
pequena Emily de 11 meses, e afirma a possibilidade de mais um filhote a longo
prazo. “Tive algumas complicações
após o nascimento da Emily e devido às intervenções cirúrgicas os médicos
afirmam que seria uma gravidez de risco, mas eu tenho coragem de arriscar sim”. Para ela,
o filho único pode ser mais feliz primariamente, enquanto não sabe como é legal
ter um irmão para compartilhar itens, brincadeiras, cumplicidade, amizade,
companhia.
Talita Watanabe é um exemplo de mãe contemporânea e antenada. Está
sempre online para compartilhar as estripulias de seu bebê nas redes, posta
vídeos no facebook e participa de uma série de atividades voltadas para mães e
filhos. Desde o início da gravidez conta sua trajetória no blog “Dona Mocinha”,
antes chamado “Mamãe de Primeira Viagem”, onde escreve duas vezes por
semana. Lá, narra toda a história das complicações que teve pós-gravidez e como
conseguiu superar essa etapa para a conquista de um grande sonho: ser mãe.
No blog, também existem dicas sobre
festinhas de aniversários e preferências dos pequenos, “Dona Mocinha” tomou tal
dimensão que foi até divulgado pela revista Crescer, dedicada ao universo
maternal. “Sempre gostei de eternizar
os bons e marcantes momentos, então o blog foi uma excelente forma disso
acontecer. Eu só não sabia da proporção que tomaria, e com certeza em uma outra
gravidez registraria tudo do mesmo jeito!” afirma a fisioterapeuta.
Além disso, Talita participa do Encontro entre Comadres, um projeto onde se
reúnem, de 3 em 3 meses, mamães e filhotes para um almoço, ou pic nic em um
parque para passarem tardes juntas, com os papais cada vez mais presentes; e
também o Cinematerna, um cinema totalmente voltado para receber mães e filhos
de até 2 anos.
“Ainda não
fico confortável ao afirmar ‘quero apenas a Emily como filha” Talita
Watanabe, fisioterapeuta e blogueira
Ela acredita que os pais podem dar atenção e educação proporcional
a mais de um filho, e confessa que em casa já houve até leves ‘competições’
entre ela e seu marido para ver quem daria o banho ou pegaria Emily no berço.
“Não sei em outras famílias, mas aqui em casa acredito que a atenção seria
proporcional sim”, completa.
Na vida profissional, concorda que filhos acabam interferindo um pouco, “principalmente quando um filho vem em uma fase que a mulher ainda não tem uma posição profissional definida, como por exemplo, sem uma pós-graduação, um emprego fixo” diz. Mas, segundo ela, ainda há como lutar para se desenvolver junto com sua ‘bombomzinha’ (Emily).
“Eu realmente gostaria de
ter o desejo de querer apenas um filho, assim, não precisaria me arriscar em
mais uma gravidez. Mas não tem jeito, ainda não fico confortável ao
afirmar "quero apenas a Emily como filha" e além disso, sou defensora da tese
de que onde educa-se um, educam-se dois”, conclui.
E
vocês o que pensam sobre o assunto??Planejam um 2º, 3º filho??
8 Comentários
Também queria filho único, mas marido disse que quer dois rs.
ResponderExcluirBeijos
http://bruna-manoel.blogspot.com/
Oi querida..Isso vai de muita coisa..
ResponderExcluirSei que ainda nao tive este mas gostava sim de outro filho/a mas...vai de muita coisa mesmo como ja referi, vai deste parto agora, vai da minha vida so com um filho, vai do futuro rs vai de mil e uma coisa ;)
Beijo
Q chic. Adorei. Eu juro pro meu marido que não quero outro filho, mas meu coração deseja q o Isaac tenha um irmão, mas no meu caso não quero outra gravidez. Meu filho/filha tem grandes chances de vim por adoção.
ResponderExcluirAmeii,amei,amei!
ResponderExcluirOlha,no momento quero só a Duda mesmo.
É muita responsabilidade,muita cobrança por mim mesmo,medo de não estar fazendo o certo.
mas,quem sabe do nosso amanhã senão Deus???
Um dia,se ela me pedir um irmãozinho ou irmãzinha,podemos pensar no assunto com carinho!
Bjos!
ai tbm me sinto tentada, tbm não teria agora (digo nos próximos 3 anos?) mas como disse a Queli em um comentário acima eu pensaria na possibilidade de adotar, na minha família tem muitas adoções, e é incrível como podemos não ter laços sanguineos mas laços afetivos muito fortes... bjks!!!
ResponderExcluirEu sempre quis 3. Mas maridão só quer mais um... Planejamos o próximo para final de 2014 ou início de 2015... Noah estará com 2 anos e apesar de ainda ser um bebê, acho mais fácil ele lidar com essa situação, afinal, um irmão ou irmã significa atenção dividida, né?! Pelo menos, é o que ele vai pensar por um tempo..rsrs. Bem, esse é o nosso planejamento... e afirmo com toda certeza que filho único não é feliz, ou pelo menos, não completamente.
ResponderExcluirTb penso em adoção, mas esse será o 3º - minha carta na manga, afinal, maridão tb sempre quis adotar..rsrs. Mas esse é outro assunto.
Então, resumindo, penso muito no meu próximo filho, que aliás, gostaria que fosse uma filha; penso e planejo. O resto é com Deus.
Bjsss
Amiga amei seu blog,eu sou filha única por parte de mãe,tenho irmãos por parte de pai,mas não tenho muito contato!Me sinto muito sozinha,e não tive uma vida fácil,cheia de coisas...tenho 4 filhos 3 meninos,de7,5,3 e uma menina de 9 meses,eles tem uma vida 10 vezes melhor financeiramente do que eu tie,era só a minha mãe para me sustentar e trabalhar morei muitos naos na casa de parentes,não tive os brinquedos que queruia,mas passiava bastante com minha mãe...Meu filhos tem uma vida estável,ganha os brinquedos que desejam,a única coisa difícil é passear queria muito poder sair mais com eles,mas com a lei da cadeirinha fica um pouco difícil sair de carro e de ônibus é muito desgastante...Sempre quiz ter uma família grande,por me sentir sozinha...acho adotar muito bacana,se tivesse tido um casal,iria querer adotar...Filhos são benções,ser filho único é um saco,acho que tem que ter pelo menos 2 filhos...1 é muito solitário...
ResponderExcluirOlá! Tudo bem?
ResponderExcluirAdorei o blog!
Gostaria de entrar em contato para fazer uma proposta interessante para o blog.
Aguardo seu retorno por email:
anabela.calegaro@gmail.com
Grata,
Anabela
----10 anos de blog? U-A-U!! Já fui tentante, já estive gravidinha e hoje mamãe da Emily que já está com seus 9 anos.
--Já fomos Mamãe de Primeira Viagem 2010, já fomos Dona Mocinha. E hoje somos o que VOCÊ preferir.
--Seja bem vindx ao nosso mundo de muitos aprendizados e fique à vontade para comentar.